14 março 2018

Doença Inflamatória Pélvica  (DIP)


Você sabe o que é DIP? (Doença Inflamatória Pélvica)


A DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) PODE CAUSAR INFERTILIDADE SE NÃO TRATADA CORRETAMENTE.


Doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infeção da parte superior do aparelho reprodutor feminino, nomeadamente do úterotrompas de falópioovários, e do interior da bacia. Em muitos casos a doença é assintomática. Quando estão presentes, os sinais e sintomas mais comuns são dor no baixo ventre, corrimento vaginal, febre, ardor ao urinar, dor na relação sexual e menstruação irregular. Quando não é tratada, a longo prazo a doença pode causar complicações como infertilidade, gravidez ectópica, dor pélvica crônica e cancro.
Órgãos reprodutores acometidos por DIP


A doença é causada por bactérias que se propagam a partir da vagina e do colo do útero. Entre 75 e 90% dos casos são causados por infeções por Neisseria gonorrhoeae ou Chlamydia trachomatis. É frequente estarem envolvidas várias bactérias diferentes.[2] Cerca de 10% das pessoas com clamídia não tratada e 40% das pessoas com gonorreia não tratada desenvolvem DIP. Os fatores de risco são semelhantes aos da generalidade das infeções sexualmente transmissíveis, como elevado número de parceiros sexuais e consumo de drogas. A lavagem vaginal pode também aumentar o risco. O diagnóstico geralmente tem por base os sinais e sintomas. Está recomendado que se suspeite da doença em todas as mulheres em idade fértil que apresentem dor no baixo ventre. O diagnóstico pode ser definitivamente confirmado quando, durante uma laparoscopia, se observa pus a envolver as trompas de falópio. O diagnóstico pode ainda ser auxiliado por ecografia.


Entre as medidas de prevenção estão a abstinência sexual ou redução do número de parceiros sexuais e a utilização de preservativo durante as relações sexuais.

O rastreio e posterior tratamento de mulheres com risco de clamídia também diminui o risco de DIP. Quando se suspeita do diagnóstico, geralmente recomenda-se tratamento. Está também recomendado o tratamento dos parceiros sexuais da mulher. Em pessoas com sintomas ligeiros a moderados, está recomendada uma injeção do antibiótico ceftriaxona, seguida por duas semanas com doxiciclina e possivelmente metronidazol por via oral. Em pessoas que não melhoram após três dias ou que apresentam sintomas graves podem ser administrados antibióticos por via intravenosa.

Em 2008 ocorreram em todo o mundo cerca de 106 milhões de casos de clamídia e em igual número de gonorreia. No entanto, o número de casos de DIP não é claro. Estima-se que em cada ano a doença afete cerca de 1,5% de todas as mulheres jovens. Nos Estados Unidos, a DIP afeta um milhão de pessoas por ano. Na década de 1970, um tipo de dispositivo intrauterino denominado "escudo de Dalkon" levou a um aumento dos casos de DIP. No entanto, os dispositivos intrauterinos atuais não estão associados a este problemas após o primeiro mês.

SintomasDor no baixo ventre

Corrimento vaginal

Febre

Ardor ao urinar

Dor na relação sexual

Menstruação irregular



Complicações Infertilidade

 Gravidez ectópica

 Dor pélvica cronica

 Cancro

CausasBactérias que se propagam a partir da vagina e colo do útero
Fatores de riscoGonorreia

Clamídia.
Método de diagnósticoCom base nos sintomas, ecografia, laparoscopia

PrevençãoAbstinência sexual

Número reduzido de parceiros sexuais

Preservativo.

Frequência1,5% das mulheres jovens por ano

Tratamento


  • Antibióticos
  • Drenagem do abscesso, se necessário
Assim que possível, antibióticos para gonorreia e infecção por clamídia são geralmente administrados por via oral ou por injeção no músculo. Se necessário, os antibióticos são alterados depois que os resultados estiverem prontos.
A maioria das mulheres é tratada em casa. No entanto, a hospitalização é geralmente necessária nas seguintes situações:

  • A infecção não diminui em 48 horas.
  • A mulher tem sintomas graves ou febre alta.
  • A mulher pode estar grávida.
  • Há suspeita de um abscesso.
  • A mulher está vomitando e, portanto, não pode tomar antibióticos por via oral em casa.
  • Os médicos não podem confirmar o diagnóstico da doença inflamatória pélvica e não podem descartar doenças que requeiram cirurgia (como a apendicite) como possíveis causas.
No hospital, os antibióticos são administrados por via intravenosa.
Abscessos que persistem, apesar do tratamento com antibióticos, podem ser drenados. Muitas vezes, uma agulha pode ser usada. Ela é inserida através de uma pequena incisão na pele, e um exame de imagem, como a ultrassonografia ou a tomografia computadorizada (TC), é usado para guiar a agulha até o abscesso. Um abscesso rompido requer cirurgia de emergência.

As mulheres devem abster-se de relações sexuais até que a terapia antibiótica seja concluída e um médico confirme que a infecção está completamente eliminada, mesmo que os sintomas desapareçam. Todos os parceiros sexuais recentes devem ser avaliados quanto à gonorreia e infecção por clamídia e tratados. Se a doença inflamatória pélvica for diagnosticada e tratada precocemente, uma recuperação completa é mais provável.



OBSERVAÇÃO: O POST ACIMA É SOMENTE PARA FIM INFORMATIVO E NÃO TEM POR FIM SUBSTITUIR CONSULTA E TRATAMENTO HOSPITALAR.

CASO DESENVOLVA OS SINTOMAS CITADOS ACIMA, 
PROCURE IMEDIATAMENTE UM GINECOLOGISTA.

ESPERO QUE TENHA GOSTADO, ATÉ A PRÓXIMA!


FONTES:

https://www.msdmanuals.com


https://pt.wikipedia.org








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